terça-feira, 21 de agosto de 2012

Sítio do Conde



Quando eu achava que já conhecia praticamente todos os vilarejos de praia ao longo da linha verde, meu marido me pergunta se eu já tinha ido ao Sítio do Conde. Ao ouvir minha resposta negativa ele veio logo me mostrar o que tinha descoberto sobre o lugar através de uma pesquisa na internet. Depois de ver as fotos, foi fácil decidir que a gente tinha de ir lá.

O Sítio do Conde é um vilarejo minúsculo que fica dentro de outra cidade pequena chamada Conde, já perto da divisa Bahia-Sergipe. Em Sítio do Conde os restaurantes ficam abertos até às 20:00h e a única pizzaria até às 21:00 portanto, nem chegue perto se você gosta de badalação. Mas o que faz valer a pena ir a esse lugar são as vilas de pescadores Poças e Siribinha. O lugar parece um paraíso e eu fiquei o tempo todo me perguntando, onde estavam os turistas. É fácil de imaginar porque eles não estavam lá. A estrada que dá acesso a esses dois vilarejos é de areia e na época de chuvas, o acesso é difícil sem um veículo com tração. 


A praia é deserta, provavelmente porque o mar é aberto e muito bravo. Nem surfista estava se arriscando....


Mas mesmo assim o lugar é lindo. O caminho te oferece coqueiros de um lado...


...e  brejos do outro...



...para onde a vaca vai de vez em quando. hahaha:-)



Nessa estrada, isso já é considerado engarrafamento.




Chegando à Poças paramos o carro pra pegar um barco até a boca da barra em Siribinha. Como eu já tinha dito, quem tiver um 4x4, pode ir pela praia também. A gente preferiu ir de barco.
 



Seu Peteca foi nosso "taxista", que nos levou de barco de Poças...




...por um caminho espetacular por esse rio passando por manguezais...


... até nosso destino em Siribinha.
Dá pra sentar naquelas barraquinhas, tomar uma cervejinha, comer um espetacular peixe frito e passar o dia por lá. O barco fica te esperando ou volta pra te buscar em um horário combinado. Na baixa estação, tivemos a praia só pra gente.


 
Obrigada mãe natureza:-).

P.S. Quando cheguei em Salvador e relatei o quanto tinha amado o lugar, minha mãe me relembrou que eu já tinha estado ali quando pequena. Pelo visto parece que eu realmente já coloquei os meus pés em todos o vilarejos da Linha Verde.








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